4 de fevereiro de 2014

Aprendendo Com Orgulho e Preconceito


Bom dia, amadas (os)!

Todas vocês devem conhecer o livro Orgulho e Preconceito da autora Jane Austen. Não, ele não é evangélico, mas é meu livro preferido porque carrega muitos ideais que eu admiro. Quero compartilhá-los com vocês!

Para começar vamos dar uma analisada na obra e na autora, que é o que define a história. Jane Austen é uma excelente romancista que viveu muitos anos atrás. Mais especificamente nos séculos XVIII e XIX (18 e 19). O romance foi publicado pela primeira vez em 1817, dezesseis anos depois de ser escrito. A história gira em tono da sociedade do século XIX, onde vive Elizabeth Bennett com seus pais e irmãs. A trama só começa realmente com a chegada dos Bingley e seu amigo Darcy na cidade.

Por que admiro essa obra?

— Em primeiro lugar e o que mais me chama a atenção é o fato de que Elizabeth e Darcy são perfeitos um para o outro, eles se apaixonaram, se amam e com certeza serão muito felizes. Tudo isso sem trocarem ao menos um único beijo durante toda a história. O amor deles foi construído a partir do caráter, personalidade e admiração de cada um. Isso não existe mais hoje em dia, não no Brasil. Claro que sempre há exceções, como os casais corajosos que decidem seguir o sistema de corte (onde você conhece a pessoa, trata-a como namorada, passam tempo juntos, mas não há beijos, abraços ou contatos exagerados). Isso é realmente admirável.


— Elizabeth luta pela sua felicidade do começo ao fim. Ela não se vende e não se deixa intimidar em momento algum. Quando ela pensa que odeia o Darcy, não aceita seu pedido de casamento mesmo sabendo que ele é provavelmente o homem mais rico que ela poderia arranjar. Quando descobre que gosta dele, não deixa que Lady Catherine se interponha entre os dois. É assim que devemos ser! Não estou falando apenas em namoro, mas em toda uma vida cristã e espiritual. Não deixei ninguém depreciá-la porque é cristã, você tem que gritar isso ao mundo! Cristo morreu por você, retribua esse amor mostrando ao mundo que o ama também.

— Darcy, mesmo sendo orgulhoso e preconceituoso, rendeu-se ao amor e pediu Elizabeth em casamento mesmo sabendo que ela era pobre e que a maior parte de sua família o faria passar vergonha. Eu vejo isso exatamente como nós com Jesus. Todos nós temos um pouco de orgulho e preconceito dentro de nós. Quantos por aí não são orgulhosos demais para se jogarem aos pés de Jesus e dizerem que o amam? E quantos passam longe de uma igreja por puro preconceito em relação a cristãos? A Palavra nos diz que temos que ser humildes, nos humilhar aos pés do Senhor, temos que diminuir a nós mesmos para que Ele cresça em nós.

"Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo" - Filipenses 2:3


Sempre digo que nasci na época errada. Não gosto muito do século XXI e teria amado viver na sociedade de Elizabeth. Sem TV, nem rádio, apenas livros para nos entreter. Um lugar onde não havia indecências ou escândalos nas ruas, onde a maior parte dos cidadãos eram educados e bailes eram frequentes. Ah, que sonho!

Orgulho e Preconceito sempre estará guardado no meu coração, por tudo o que nos passa. No fim, é o que a minha tia sempre diz: de tudo o que te dizem e o que você ouve, vê ou lê; guarde no seu coração aquilo que te faz bem e o que te edifica. O resto, deixe entrar por um ouvido, sair pelo outro e jogue fora.



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